Os 15 melhores álbuns de 2024, segundo o metacritic. Charli xcx, billie eilish e beyoncé figuram na lista de trabalhos mais aclamados do ano. Veja a lista completa e atualize-se agora mesmo.

Os 15 melhores álbuns de 2024, segundo o Metacritic 3ywk

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Charli XCX, Billie Eilish e Beyoncé figuram na lista de trabalhos mais aclamados do ano. Veja a lista completa e atualize-se agora mesmo.

Você é brat? Caso não tenha escutado esta palavra ao menos uma vez este ano, provavelmente estava bastante offline. Mas apesar de Charli XCX finalmente ganhar fama no mainstream, artistas como Beyoncé e The Cure provaram que um nome clássico nunca perde a qualidade. Com isso em mente, reunimos os melhores álbuns de 2024 com base em análises de especialistas, todas compiladas no Metacritic. 5c45u

BRAT – Charli XCX (95/100) 3t84m

brat, de Charli XCX é uma das eras pop mais aclamadas dos últimos anos (Foto: Reprodução/Reddit)

Com diferença de dois pontos em relação ao segundo lugar, o álbum BRAT foi um verdadeiro acontecimento na música pop em 2024. Liderando a lista de melhores álbuns do ano de diversos veículos especialistas, a estratégia foi elogiada por diversos profissionais de marketing. Com elementos de hiperpop, o poder da internet trouxe o nome de Charli XCX ao estrelato, apesar dela ter iniciado sua carreira lá em 2013.

Indicado na categoria de álbum do ano no Grammy 2025, o álbum foi impulsionado pela internet: na semana de lançamento, em junho de 2024, diversas marcas brasileiras e internacionais começaram a entrar na estética verde-escuro por meio do gerador lançado pela artista. Virais no TikTok, como o de Apple e Guess, também ajudaram a divulgar a palavra do Brat.

Os remixes, milimetricamente escolhidos, também contribuíram para o sucesso do disco: Billie Eilish foi o rosto central de Guess, sendo este sua primeira colaboração com outro artista. Relembre:

Lorde, que foi o tema central da primeira versão de Girl, so confusing, foi chamada para o remix e contou seu ponto de vista sobre uma briga antiga entre as artistas. Confira o resultado:

Sejam quais forem as estatísticas e a autoestima de Charli XCX, é difícil pensar em outra estrela pop cuja visão seja tão expansiva e generosa, principalmente em sua disposição de arriscar ser vista como má para dizer algo verdadeiro. A maioria de seus colegas superstars está ocupada fazendo música incompreensível sobre o quão difícil é ser famoso. No entanto, Charli nunca perdeu de vista o quão difícil é ser humano.

The Guardian, em análise do Brat, de Charli XCX (nota máxima).

Songs of a Lost World – The Cure (93/100) o7149

Songs of a Lost World é o primeiro álbum de The Cure em 16 anos (Foto: Reprodução/Reddit)

Primeiro lançamento da banda inglesa The Cure desde 2008, o segundo melhor álbum do ano prova que um nome clássico nunca perde sua majestade. Com destaque para Alone, com mais de 10 milhões de reproduções no Spotify, a banda inglesa foi extremamente aclamada.

Em plena era de sucesso do pop, o Songs Of A Lost World estreou na quarta posição da Billboard 200 em sua semana de lançamento, lista que reúne os álbuns mais vendidos nos EUA. Simultaneamente, o álbum também estreou no topo de outras cinco listas: Top Rock & Alternative Albums, Top Rock Albums, Top Alternative Albums, Vinyl Albums e Indie Store Album Sales.

Há algo tão catarticamente sombrio em Songs of a Lost World, tão epicamente pessimista e emocionalmente elaborado, que os resultados são perversamente revigorantes, transmutando sentimentos poderosos de perda, tristeza, ansiedade, raiva e dúvida em uma obra de tamanha grandiosidade que deixa o ouvinte estranhamente exultante e elevado.

The Telegraph (UK) sobre o álbum Songs of a Lost World de The Cure (nota 100/100).

Absolute Elsewhere – Blood Incantation (92/100) 6t2x3

Absolute Elsewhere foi extremamente elogiado pela crítica especializada (Foto: Reprodução/Amazon)

A banda Blood Incantation fez sua estreia em 2016 e, desde então, vem chamando atenção da crítica especializada. Em seu quarto álbum de estúdio, que leve nome de Absolute Elsewhere, o quarteto de Denver, no Colorado, investiu em músicas com sintetizadores, que ficaram famosas nos anos 70.

O grupo formado por Isaac Faulk, Paul Riedl, Morris Kolontyrsky mostram que os elementos de death metal estão mais que fortes em 2024. É interessante comentar que a banda não tem um alto número de ouvintes mensais no Spotify, mas isso não impediu que especialistas do mercado da música aclamassem o trabalho e ele ficasse no pódio de álbuns com as melhores músicas de 2024.

Ao longo deste disco, o senso de aventura e excitação é palpável – esta é uma banda no auge de seus poderes, se divertindo criando; é difícil não se deixar levar por uma jornada tão verdadeiramente única e emocionante pelo cosmos. Se o death metal ainda não teve seu momento crítico de ruptura, este pode muito bem ser ele.

Clash Music sobre o Absolute Elsewhere (nota 90/100)

Patterns in Repeat – Laura Marling (91/100) 1h496g

Patterns in Repeat, de Laura Marling, cita detalhes da maternidade (Foto: Reprodução/Badlands Records)

O oitavo álbum de estúdio da cantora inglesa Laura Marling também marca quinze anos de sua carreira. O disco lançado em outubro de 2024 cita relatos da primeira maternidade e um fato curioso é que o álbum foi gravado com sua filha na sala, o que o torna ainda mais especial.

Patterns in Repeat mostra Laura refletindo sobre sua própria experiência de se tornar mãe. Os sons são fundamentados em um momento específico e revelador na vida de Laura, mas de forma mais abrangente se aprofunda em sua análise com os conceitos e atitudes que herdamos da família ao longo das gerações. A própria cantora define seu álbum como sua “coleção mais focada, sutil e mais nítida da carreira”.

Patterns in Repeat considera tópicos pesados ​​– herança, linhagem e o que amos adiante – e os reduz a pequenos entendimentos e sabedorias. É uma realização extraordinariamente terna.

The Observer (nota 100/100).

Cowboy Carter – Beyoncé (91/100) 4x605g

Cowboy Carter prova que Beyoncé é uma grande artista multigênero (Foto: Reprodução/Rolling Stones)

Dispensando apresentações, Beyoncé é um dos maiores nomes da música e isso se comprova cada vez mais. Em março de 2024, seu oitavo álbum de estúdio chegou ao mundo como a segunda parte de uma trilogia criada durante a pandemia da COVID-19. Ele segue o trabalho iniciado pelo Renaissance, que também apareceu na lista de melhores álbuns de 2022.

Para seu oitavo álbum de estúdio, que leva o nome de Cowboy Carter, Beyoncé investiu no country. Pessoalmente falando, a experiência de ouvir o álbum é como se estivéssemos em um programa de rádio mais antigo. Além da colaboração com Post Malone, a regravação do clássico Jolene, lançado originalmente por Dolly Parton em 1973, se destaca no trabalho.

Alguns dos melhores trabalhos vocais de Beyoncé já gravados, produzidos impecavelmente e na vanguarda de cada faixa. Sua voz como instrumento é exercida soberbamente em todo o álbum, mas mais impressionantemente no topo dele, enquanto ela desliza por inflexões country e R&B sem esforço.

Rolling Stones sobre o Cowboy Carter (100/100).

Here In The Pitch – Jessica Pratt (90/100) 5g6x3i

Here in The Pitch tem menos de 30 minutos de duração (Foto: Reprodução/Numero)

O quarto álbum da cantora folk ocupa nossa lista de melhores álbuns do ano e isso não é sem motivo. A coleção intimista reúne nove músicas que, juntas, não formam mais que meia hora. O renomado site Pitchfork, conhecido por suas críticas sobre diversos álbuns, deu o selo de melhor nova música na semana de lançamento do Here in The Pitch.

Jessica Pratt anima suas sensibilidades folk atemporais e sem lugar com instrumentação recém-descoberta e um conjunto expandido, ambos sob a influência do pop espectral dos anos 60. Seu trabalho se destaca por ter apenas violão com cordas de náilon que dão aquele toque mais especial.

Sua música considera o quão estranho é conceber uma distância entre dois momentos e, da mesma forma, o quão bonito é considerar a distância entre duas pessoas. Esta é a música de Jessica Pratt, e Here in the Pitch a aprimora ao seu melhor ponto.

Pitchfork sobre o álbum Here In The Pitch, de Jessica Pratt (nota 8.8 de 10).

All Hell – Los Campesinos! (90/100) 5s663v

All Hell é considerado o melhor álbum da banda Los Campesinos! (Foto: Divulgação)

All Hell é o sétimo álbum de estúdio da banda galesa Los Campesinos!, sendo também, o primeiro da banda desde 2017. O disco se destaca por trazer a identidade sonora da banda sem deixar o investimento de lado, essencial para que fosse aclamada por veículos de todo o mundo. Diversos críticos elegeram o All Hell como o melhor álbum da banda.

LC! demonstra mais uma vez que são mestres em analisar os detalhes da vida, identificando os perigos à frente, mas permanecendo impotentes para fazer escolhas melhores.

    The Skinny sobre o All Hell (nota 100 de 100).

    Iechyd Da – Bill Ryder-Jones (90/100) 5jb4d

    Iechyd Da foi considerado o melhor álbum de Bill Ryder-Jones (Foto: Reprodução/Rolling Stones)

    Definido seu disco mais produzido até o momento, Iechyd Da é o primeiro álbum de estúdio de Bill Ryder-Jones em cinco anos. Seu título se traduz como “boa saúde” em galês, enquanto o título da faixa final, “Nos Da”, significa “boa noite”. O álbum conta com 13 faixas e foi extremamente aclamado pela crítica especializada, também classificado como o melhor de toda a carreira de Bill.

    Iechyd Da sente o ápice de tudo o que ele se propôs a fazer. É um disco que acena para você e o convida para entrar, que recompensa sua fé e escuta cuidadosa com momentos de extraordinária beleza, honestidade inabalável, uma troca sonora de amor.

    Uncut sobre Iechyd Da (nota 90 de 100).

    Funeral for Justice – Mdou Moctar (90/100) 4q3o

    Funeral For Justice tem contexto político até mesmo em sua produção (Foto: Reprodução/Pitchfork)

    A história do Funeral For Justice é interessante: a banda Mdou Moctar começou a produção após ser impedida de voltar a seu país de origem, Níger, na região Oeste do continente africano, por conta de um golpe de estado.

    Letras políticas e produções pesadas que abordam temas sobre o impacto do colonialismo europeu no continente africano e a herança do domínio francês em Níger são o grande destaque do álbum lançado em 03 de maio de 2024.

    Este é um álbum fantástico. Pode ser o melhor de uma série já excelente de álbuns produzidos por – e realmente vale a pena repetir – a maior banda de rock do mundo.

    musicOMH.com sobre Funeral for Justice (nota 100 de 100).

    Nick Cave segue aclamado em tudo o que faz (Foto: Reprodução/Rumore Mag)

    Cinco anos após lançar o Ghosteen, em 2019, Nick Cave & Bad Seeds colocaram o Wild God no mercado fonográfico. A banda, que tem singelos 41 anos de carreira, lançou seu 18º álbum e provou que até mesmo bandas mais antigas ainda têm muito para entregar.

    Críticos especialistas citam o Wild God como um afastamento deliberado do tom mais sombrio que caracterizou os lançamentos anteriores da banda. Este álbum é uma celebração, uma explosão de vida que transporta o ouvinte para um estado de espírito mais leve e expansivo.

    Wild God é exatamente o que você esperaria que um disco do Bad Seeds feito pelo frequentador da igreja Nick Cave aos 66 anos soasse – vocalmente, essa oscilação e raspagem agora é o que você vai ter depois de décadas fumando snouts e tudo mais. Musicalmente, é um disco lento e elegantemente arranjado, o que também parece adequado para onde Cave está na vida.

    Thie Quietus – nota 80 de 100.

    EELS – Being Dead (89/100) 6b712j

    (Foto: Divulgação)

    Uma banda como a Being Dead é… algo. Seu segundo álbum de estúdio, o EELS é um mix de guitarras e bateria com letras que beiram o ridículo, mas no bom sentido. A Pitchfork cita o trabalho como implacável, viciante e tematicamente mais solto da carreira da Being Dead, dando nota 8,3 (de 10) e o selo de melhor música nova da semana de lançamento.

    Mesmo deixando a sequência de lado, a produção e os pontos de referência estilísticos, EELS está simplesmente repleto de ótimas músicas.

    All Music sobre o EELS da Being Dead (nota 90 de 100).

    I Got Heaven – Mannequin Pussy (89/100) 3j632z

    Mannequin Pussy tem décimo primeiro melhor álbum de 2024 (Foto: Reprodução/Rock Magazine)

    O quinto álbum de estúdio da banda Manequin Pussy se destaca por falar sobre temas variados aos que o grupo tocou em outros álbuns. O I Got Heaven tem letras sobre relacionamentos pessoais, temas religiosos e emoções relacionadas ao envelhecimento. O trabalho também se destaca por ter temática e visuais inspirados em filmes antigos.

    O mapa da utopia do Mannequin Pussy pode abranger terrenos irregulares, mas a banda domina cada centímetro dele, forjando caminhos coesos entre melodias ásperas e celestiais. O feito renova um dos princípios duradouros do punk para uma nova era de ativismo: para proteger o que é precioso — liberdade, comunidade ou não — você geralmente tem que criar um pequeno inferno.

    Paste Magazine (nota 82 de 100).

    Nobody Loves You More – Kim Deal (89/100) 1x4e5m

    Kim Deal lançou seu primeiro álbum de estúdio em 2024 (Foto: Divulgação)

    Kim Deal é a cantora com menor tempo de carreira em nossa lista de melhores álbuns de 2024. Seu álbum Nobody Loves You More é seu trabalho de estreia e, já na primeira jogada, ela vem sendo extremamente aclamada ao abordar temas como amor e até mesmo uma música sobre Alzheimer. Há até uma música chamada Crystal Breath, que conta a iração de Kim Deal pela atriz Rose Bryne.

    Há algo mais livre na música de Nobody Loves You More, o que combina bem com Deal e fez com que esse disco valesse a espera.

    Rolling Stones sobre o Nobody Loves You More (nota 80 de 100)

    Hit Me Hard And Soft – Billie Eilish (89/10) 3e565d

    Os 15 melhores álbuns de 2024, segundo o Metacritic

    Dispensando apresentações, Billie Eilish foi destaque mais uma vez com seu trabalho. A cantora de apenas 23 anos, em parceria com seu irmão Finneas, foi extremamente aclamada com seu terceiro álbum de estúdio. Birds Of Feather e Chihiro foram destaques deste álbum, mas Lunch, música que Billie fala abertamente sobre sua bissexualidade, também fez sucesso em 2024.

    Por 43 minutos seguidos, ela força o ouvinte a considerar cada faceta de seu som sem desperdiçar um segundo de seu tempo. Sua autoconfiança em sua arte estabelece a base para um álbum que parece um triunfo de .

    Exclaim sobre o Hit Me Hard And Soft (nota 80 de 100)

    age du Désir – Johnny Blue Skies (89/100) v96j

    age du Désir é o 15º melhor álbum de 2024 (Foto: Divulgação)

    Fechando nossa lista, aqui temos o trabalho de um alter ego: Johnny Blue Skies é, na verdade, o alter ego de Sturgill Simpson. Em seu oitavo trabalho como cantor, ele canta sobre assuntos como idas a bares, erros cometidos no ado e aflição pelo ado. Simpson também fez uma turnê para promover o trabalho, em que ele mesmo convidava seu alter ego para subir aos palcos por todas as noites.

    É, de uma só vez, um golpe de gênio country fora da lei e um vácuo psicodélico e massivo de acertos de contas de cantores e compositores e ondas pensativas de concerto. Eu não chamaria age du Desir de um retorno. Não, esta é uma recalibração disparando em todos os cilindros — sua única imperfeição é que ela termina.

    Paste Magazine sobre o age du Désir (nota 97 de 100).

    E para você, qual o melhor álbum de 2024? Ele está nessa lista? Diga pra gente nos comentários!

    Veja também

    Revisado por Tiago Rodrigues em 26/12/2024

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