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Estudo da Microsoft avalia o impacto atual da COVID-19 em PMEs f1m4v

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Análise ouviu 300 gestores e comprova que empresas precisaram investir mais em cibersegurança; empreendimentos digitais realizaram mais contratações

Realizado pelo segundo ano seguido, hoje foi dia da revelação do estudo da Microsoft que nos dá um panorama atual das pequenas e médias empresas brasileiras (PMEs). Muito se fala em como nosso dia a dia mudou e como precisamos repensar as formas de aprender, mas saiba que o impacto da COVID-19 também chegou ao mercado profissional. 2n135p

Em parceria com a Edelman, o estudo explica que o aumento de produtividade com o maior uso da tecnologia chegou a 52%. E há mais empresas brasileiras investindo em cibersegurança depois de muito tempo. Confira todos os dados agora mesmo.

Metodologia do estudo da Microsoft 2844f

Realizado entre setembro e outubro de 2021, o estudo da Microsoft ouviu proprietários, parceiros e diretores de 300 empresas brasileiras para que um panorama abrangente pudesse ser desenvolvido. Se a pesquisa de 2020 apresentou que as empresas agora estavam vendo a tecnologia como um ponto importante para que os lucros continuassem acontecendo, o ano de 2021 revelou que muitas PMEs já estão investindo e reconhecem a importância da tecnologia no dia a dia.

Estudo da Microsoft convidou empresários para falar sobre impacto da COVID-19 (Foto: Microsoft)

Quando falamos de pequenas e médias empresas brasileiras, é importante lembrar que isso fala sobre empreendimentos de todos os tamanhos. A Edelman contou com a opinião de gestores de empresas de micro (com até 9 funcionários), pequeno (entre 10 a 49 e 50 a 99 colaboradores) e médio porte (de 100-149, 150-199 e 200-249 colaboradores). Quatro cidades foram escolhidas para representar o cenário de PMEs no Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Paraná).

Melhor produtividade, mas conexão ainda precisa melhorar 63v1j

Você está trabalhando melhor ou percebeu alguma queda na produtividade com a mudança de ambiente? O estudo da Microsoft nos deu a visão de que os gestores de PMEs acreditam que mesmo com todo o impacto da COVID-19, a produtividade cresceu 52% com a chegada do trabalho flexível, híbrido ou remoto.

Produtividade cresceu na pandemia, mas internet ainda é problema (Foto: Microsoft)

Entretanto, problemas de conexão com internet ainda são grandes imes para que as pessoas tenham uma maior qualidade de vida, de acordo com o estudo da Microsoft. Outra informação compartilhada é que o setor de Educação, englobando todos os aspectos (escolas, faculdades, cursinhos etc.), ainda é o que mais utiliza a forma híbrida de trabalho. 

Educação ainda é setor que mais usa modelo híbrido de trabalho (Foto: Microsoft)

5 Em cada 10 entrevistados (47%) afirmam que seu modelo de trabalho em PMEs é híbrido e, quanto maior a empresa, maior é a porcentagem. O mesmo não acontece quando falamos de trabalho remoto; menores empresas são menos optantes do trabalho remoto. 38% das empresas também já estão trabalhando com suas operações em modelo 100% presencial, mas empresas de médio porte ainda preferem o estilo híbrido.

O estudo nos ajudou a entender que a maioria das PMEs está trabalhando atualmente em um modelo híbrido, enquanto a minoria optou por trabalhar pessoalmente. E, embora grande parte das empresas reconheça o impacto positivo do trabalho remoto na produtividade, elas também apontaram algumas barreiras importantes, como conectividade com a internet e infraestrutura tecnológica.  Esse cenário demanda das empresas um olhar atento para investimentos em soluções que facilitem os novos modelos de trabalho e promovam integração entre as equipes

Priscilla Laham, Vice-Presidente de vendas para o mercado corporativo e SMB da Microsoft Brasil

Transformação digital: impacto da COVID-19 5i155u

Não há como negar que novas soluções só surgiram com a pandemia da COVID-19 e, com certeza, você não se imaginaria no cenário de ensino e trabalho virtual durante tanto tempo, certo? Este é o mesmo pensamento de tomadores de decisões de empresas brasileiras: 97% deles afirmam que a tecnologia é um fator importante em diversos setores.

Gestores entendem que tecnologia é mais que essencial (Foto: Microsoft)

Os softwares de videochamadas foram os mais utilizados e 50% das empresas com contingente entre 100 e 149 funcionários já fazem uso desta tecnologia em alguma tarefa. A porcentagem de uso sobe para 73% quando estamos falando sobre empresas que possuem entre 150 e 199 funcionários e chega a 60% em relação às empresas brasileiras que possuem entre 200 e 249 funcionários.

O mesmo vale para pequenos negócios: 67% em empreendimentos que contam com 10 e 49 colaboradores fazem o uso e 58% das que possuem entre 50 e 100 funcionários também usam a inovação. Com microempresas que contam com até 9 funcionários, o uso chega a 42%.

Quantas videochamadas você já fez desde o começo da pandemia de COVID-19? (Foto: Microsoft)

Além disso, 93% de empresas brasileiras que fazem parte do grupo de PMEs acreditam que o processo de aceleração digital foi impulsionado pela pandemia. As companhias que mais viram este fenômeno são do setor de istração (50%), marketing (44%) e vendas (41%). Mas as empresas não inovaram quando falamos em tecnologia.

Quase 6 de cada 10 empresas (56%) não lançaram um novo produto, aplicativo ou solução tecnológica. 45% dos entrevistados disseram que estão estudando como um maior investimento em informática em médio prazo seria feito, mas o marketing digital e novidades para o CRM seriam os focos neste momento.

Como anda o uso de dados em PMEs? 1e4z2a

Mais do que mostrar que os processos de inovação foram acelerados, o estudo da Microsoft mostrou que as empresas brasileiras também estão analisando as informações para uma melhor tomada de decisão.

9 em cada 10 pessoas afirmaram que o uso aumentou e 94% já usam isso para decidir momentos cruciais para o futuro de suas empresas. 76% das companhias já possuem funcionários apenas para analisar a saúde financeira do empreendimento e, claro, indicar o que deve ser feito para gerar um maior lucro.

Uso de dados em PMEs aumentou para tomada de decisões ser mais assertiva (Foto: Microsoft)

Sobre empresas que ainda não optaram por fazer o uso de dados, 70% delas já estudam e planejam a implementação de tecnologias de BI (Business Intelligence) e 67% entraram em contato com especialistas para que um trabalho do gênero seja realizado.

A cibersegurança foi um dos assuntos questionados pelo estudo da Microsoft e foi possível saber que, infelizmente, 5 a cada 10 empresas aram por algum problema como ataque hacker ou vazamento de informações.

81% dos gestores de PMEs afirmam que este assunto é uma prioridade no local onde trabalham e 74% já dispõem de alguma solução que protegem todos os dados. O mesmo vale para empresas que possuem políticas de proteção de informações.

Empresas brasileiras também já sabem que segurança cibernética deve ser tratada como prioridade (Foto: Microsoft)

Por fim, 72% compartilharam que estão pensando em fazer mais investimentos em cibersegurança e 71% disseram que já utilizam políticas de VPN. Quanto maior a empresa, maior é a exposição aos problemas e 70% citaram que o local onde trabalham já conta com um treinamento que envolve segurança cibernética. De todos os entrevistados, 69% disseram que fizeram mudanças em relação ao assunto desde o começo do trabalho remoto.

Empresas digitais estavam mais preparadas 5o6h3w

Você conhece ou é dono de uma empresa que atua apenas na internet e faz grande uso de tecnologias porque nasceu no âmbito digital? Quando a grande transição de empresas brasileiras para o mundo conectado começou a acontecer, uns tiveram mais sucesso do que outros.

Falando sobre as empresas nativas digitais, os gestores de 59% delas afirmaram que os processos foram ainda mais acelerados com a chegada da COVID-19. Enquanto muitos empreendedores estavam perdendo dinheiro, estas pessoas estavam se organizando para atender ainda mais pedidos. Sete em cada dez empresas (70%) consideram que os impactos foram extremamente positivos.

Dados de empresas nativas digitais mostra que estes empreendimentos cresceram mesmo com todos os problemas (Foto: Microsoft)

Com novas demandas, é necessário realizar a contratação de novas pessoas. 54% dos entrevistados no estudo da Microsoft afirmaram abrir vagas em diversos setores, isso com uma maior frequência em empresas de médio porte. 34% também compartilhou que foi necessário realizar a contratação de especialistas externos. O setor de Tecnologia e Telecomunicações foi o que mais cresceu neste grande período de transformação.

Empresas brasileiras precisaram fazer mais contratações e setor de Tecnolologia e Telecomunicações abriu diversas vagas (Foto: Microsoft)

Olhando os números de perto, 71% das empresas de médio porte acreditam que os impactos da pandemia foram positivos. O número chega a 65% para empreendimentos que possuem entre 150 e 199 funcionários e a 74% com empresas brasileiras que contam com 50 a 99 pessoas em seu quadro de funcionários.

56% dos donos de empresas com 10 a 49 colaboradores também possuem o mesmo pensamento e o valor abaixa para 43% quando estamos falando com quem tem até 9 funcionários.

Entre as informações do estudo da Microsoft, qual delas chamou mais sua atenção? Diga pra gente nos comentários!

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Durante o último trimestre de 2021, a Microsoft esteve apresentando o Mesh, novo metaverso focado para uso empresarial. Conheça todos os detalhes!

Fonte: Microsoft

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