CRÍTICA: Shazam! Fúria dos Deuses serve para divertir a família 14224v

O primeiro Shazam! foi lançado lá em 2019 e trouxe aos cinemas Billy Batson e a incrível família de órfãos super-heróis. O filme acertou ao ser um longa simples sobre família e, claro, super-heróis. Agora em 2023, temos o lançamento de Shazam! Fúria dos Deuses e apesar da proposta ser basicamente a mesma, tudo funciona muito bem e temos um filme cheio de energia e com um senso de humor maravilhoso. 5e1m6u

Ah, apesar do filme se sustentar muito bem sozinho e não ficar na dependência do anterior, há um elemento ou outro sobre isso na história, então se quiser assistir — só ir lá no HBO MAX — para ficar 100% atualizado, pode ser que sua experiência fique mais interessante. Eu, por exemplo, assisti o primeiro filme quando lançou e fui com essas memórias ver esse. Dito isso, vamos à análise e, claro, pode ter alguns mini spoilers do primeiro filme.

História 2s4m72

Billy Batson (Asher Angel / Zachary Levi) ainda é o Shazam há um tempo junto aos seus irmãos desde o fim do primeiro filme. Atualmente, eles tentam ser os super-heróis da Filadélfia, mas, na verdade, são apenas uma piada por ali, chamados inclusive de Fiascos da Filadélfia.

Enquanto isso, algumas deusas antigas chegam à Terra em busca dos seus poderes que, segundo elas, foi roubado. Isso nos leva a uma grande aventura com os Shazam, romance, algumas risadas e belas cenas de ação.

O perfeito equilíbrio para todos curtirem no cinema 16m4u

Shazam! Fúria dos Deuses é um belo filme com espírito sessão da tarde e cara, eu falo isso como um mega elogio. A energia do filme é boa, não é cansativa, o visual é ótimo e o humor ácido do Mago, interpretado pelo incrível Djimon Houson, é impagável.

Outra coisa muito legal fica na composição das cenas. O diretor David F. Sandberg parece saber muito bem o que está fazendo e consegue aproveitar o exagero que esse universo proporciona para criar momentos e cenas incríveis com coisas que você nem imagina.

Mas não se engane, apesar de focar muito em ser um entretenimento pipoca, o filme consegue achar espaço para trabalhar bem seus personagens principais e dá um protagonismo muito maior a Freddy (Jack Dylan Grazer), tendo um dos principais arcos do filme para si.

É o que acontece também com as deusas Héspera e Kalipso (Helen Mirren e Lucy Liu, respectivamente), as antagonistas do filme. Elas têm uma motivação sólida, mas suas personagens vão muito mais para o escárnio do que a maldade em si e isso se torna muito funcional com o ar do filme.

Estética 27411m

O filme segue o mesmo padrão que conhecemos na DC há anos nesse sentido. As armaduras e trajes são bem bonitos e diferente do que vemos na concorrência, aqui temos trajes de fato e não uma farda militar com detalhes que lembram os quadrinhos de alguma forma.

Em questão de efeitos especiais, foi em uma cena ou outra que senti um leve desconforto por não ar muito realismo, mas em coisas que de fato importam no filme e no incrível dragão, eventualmente, está tudo muito bonito e polido.

Vale a pena assistir? 6hu2t

Dito tudo isso, Shazam! Fúria dos Deuses com certeza vale a pena ser assistido no cinema, principalmente com a família. Fazendo uma pequena alfinetada em outro filme que seria sobre família da senhora Marvel Studios, digo que aqui é bem diferente.

São duas horinhas de puro entretenimento e vai ser uma ótima atração, independente da sua idade. Como já falei antes, tem romance, comédia, socos e chutes e, claro, temos uma cena pós-créditos.

Sim, a DC também está nessa onda de cenas e sem dar spoiler, ela é apenas uma conexão com o universo agora comandado por James Gunn e eu particularmente gostei bastante. Antes que eu me esqueça, foi mostrado um trailer novo de Flash na sessão que conseguiu me empolgar bastante.

E essa foi minha crítica de Shazam! Fúria dos Deuses. Eu espero que você também se divirta com o filme e se ficou alguma dúvida ou se quiser perguntar alguma outra coisa, comenta aí embaixo.

Veja mais

Além disso, confira nossas outras matérias e reviews, como esse nosso review do PS VR2.

Revisão do texto feita por: Pedro Bomfim (16/03/23)